quarta-feira, 20 de novembro de 2013

PLANTAS CARNÍVORAS


As plantas carnívoras são espécies de vegetais que capturam, matam e digerem insetos ou outros pequenos animais, devido à presença de enzimas digestivas que extraem compostos nitrogenados e assim como fonte de nutrientes, dependem do nitrogênio presente nas proteínas dos animais.
Estas espécies de plantas vivem em solos pobres e encharcados (como brejos), com pouca quantidade de nitratos que são fundamentais para síntese de clorofila. A falta de nutrientes, principalmente do nitrogênio é uma fator crítico que limita o crescimento das plantas e as carnívoras se adaptaram e desenvolveram métodos para digerir animais e utilizarem suas proteínas ricas em nitrogênio. Acredita-se que as primeiras plantas carnívoras surgiram há cerda de 65milhões de anos, na época dos dinossauros.
Existe mais de 500 espécies de plantas carnívoras distribuídas no mundo todo com exceção da Antártida. São encontradas em diversas regiões desde áreas quentes e florestas tropicais úmidas, e até mesmo nas tundras  gélidas da Sibéria. No Brasil há mais de 80 espécies diferentes, sendo considerado o segundo país do mundo a possuir mais espécies destes vegetais, perdendo somente para a Austrália.
As plantas carnívoras utilizam-se de várias armadilhas para atraírem e capturarem suas presas como:

Armadilhas "Jaula"
Dionaea muscipula
As folhas das plantas carnívoras que possuem este tipo de armadilha estão divididas em duas partes, similar a uma boca, com gatilhos no interior. Este gatilho ao ser tocado pelo animal aciona um mecanismo que imediatamente fecha as metades da folha, sendo abertas somente após a digestão do animal. Ao contrário do que muitas pessoas pensam estas enzimas proteolíticas são inofensivas à pele humana e aos animais de médio e grande porte. Esse tipo de armadilha é encontrada na Dionéia (Dionaea) que se alimenta principalmente de aranhas, moscas, largatas, grilos, lesmas, entre outros. As dionéias conseguem diferenciar insetos e dentritos não comestíveis que possam cair em sua armadilha através dos pêlos sensitivos. Objetos inanimados como pedras e galhos quando caem nas folhas abertas das dionéias não se movimentam, portanto, não dispararão os pelos sensitivos das plantas. O animal capturado é ingerido pelas glândulas digestivas da folha durante 5 a 15 dias.

Armadilhas de "sucção"
Utricularia inflata
Este tipo de armadilha é encontrado em todas as espécies de Utricularia, que vivem submersas em água doce ou brejos. Possuem utrículos que se assemelham a pequenas bolsas, contendo uma minúscula entrada cercada por gatilhos, e ao serem estimulados provocam a abertura dessa entrada. Quando a entrada é aberta, é sugado para dentro tudo que estiver ao redor incluindo à presa que estimulou o gatilho.
Nepenthes villosa
Ascídios
Ascídios são folhas inchadas e ocas, altamente especializadas, similares a jarras, com uma entrada no topo e em seu interior contém um líquido digestivo. São encontradas em Cephalotus, Darlingtonia, Heliamphora, Nepenthes, Sarracenia, entre outros. Pequenos invertebrados e até mesmo minúsculos vertebrados são capturados por este tipo de planta. Ao caírem no líquido digestivo destas plantas as presas se afogam e são digeridas. As plantas Darlingtonia são popularmente conhecidas como planta-jarra.

Armadilhas "folhas colantes"
Drosera capensis
Este tipo de armadilha em relação às outras existentes é a mais simples. São glândulas colantes espalhadas nas folhas e podem estar presentes até mesmo na planta toda. Em plantas como Byblis, Drosera, Drosophyllum, Ibicella e Triphyophyllum é encontrada este tipo de armadilha que capturam geralmente pequenos insetos voadores.

Vídeo referente as seguintes especies: Dionea Muscípula, Sarracenia, Darlingtonia, heliamphora, Cephalotus, Nepenthes, Drosera, Drosophyllum, Lusianicum, Pinguicula, Biblys, Utricularia















Referências Bibliográficas:
http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A21plantas%20carnívoras.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_carnívora
http://diariodebiologia.com/2009/04/incriveis-plantas-carnivoras/
http://www.paflora.org/Aquatic.html


ADAPTAÇÕES DAS PRESAS...



Assim como os predadores têm suas estratégias e adaptações para a caça, as presas têm suas adaptações para fugir da predação.
Dependendo da relação entre predador e presa, esta pode tentar se esconder, escapar ou lutar.
Dependendo do lugar onde a presa vive não há locais para se esconder, com em um campo e para isso ela precisa 
detectar seu predador antecipadamente e dispor de uma rápida movimentação.
Como as plantas não dispõem de estruturas para se locomover, suas defesas são espinhos e substâncias químicas.
Já outros animais dispõem de locais seguros para se esconderem e regulam seu comportamento para isso. Porém isso pode ser prejudicial para sua reprodução e alimentação. Algumas presas precisam ficar escondidas em locais pobres em alimentação e isso prejudica o crescimento e a reprodução.
Animais que não têm onde se esconder precisa adotar medidas protetoras, como corrida ou armas químicas. Vários insetos borrifam líquidos nocivos nos predadores. Outros possuem gosto muito ruim e chegam a ser impalatáveis, provocando o vômito do predador quando mastigados. O gênero Nicotiana apresenta grande plasticidade ecológica, adaptando-se a uma grande variedade de ecossistema e habitats. Para isso contribui em muito a sua enorme riqueza em alcaloides, os quais constituem um forte obstáculo à herbivoria e ao ataque por insetos. 
Nicotiana tabacum: Popular tabaco.
 Alguns se protegem com estruturas corporais como espinhos e cascos, como é caso do porco-espinho e tatu, respectivamente. Normalmente o combate físico é evitado, mas as presas que combatem normalmente são evitadas. Os organismos indefesos adotam as estratégias citadas acima.
Para evitar a detecção dos predadores, algumas presas adotam aparências camufladas e de repouso. Isso é uma vantagem para aumento da seleção natural: os mais bem camuflados conseguem sobreviver e deixar descendentes. Os que não conseguem se esconder são descobertos e comidos.
A coloração críptica é uma estratégia dos animais comíveis ou palatáveis. Nela o animal combina sua cor com a do ambiente onde vive, assemelhando-se a galhos, folhas, troncos, pedras, etc.


Lagarto e borboleta camuflados entre as folhas.
 O comportamento desses animais deve condizer com o objeto com que se assemelha para não ser descoberto.
Animais com coloração mais fortes e notáveis possuem sabor ruim. Algumas combinações de cores indicam que a presa é nociva, podendo conter substâncias tóxicas, como é o caso da cobra coral que possui as cores vermelho, preto e branco. Isso se chama coloração de advertência ou aposematismo. Essa coloração de aviso é muito útil também para os predadores, que após “experimentarem” a presa, passam a evitá-la. 




10 incríveis adaptações dos animais.

A natureza sempre tenta conquistar e superar qualquer ambiente hostil que forças implacáveis do planeta conseguiram criar. É exatamente em tais condições extremas que o mundo natural pode ser mais admirável. Confira dez adaptações animais que garantiram sua sobrevivência nas piores situações:

10- Peixes Árticos
Peixes são animais de sangue frio, o que significa que quanto menor a temperatura de seu entorno, mais difícil é para eles manter suas funções metabólicas. Além disso, conforme as temperaturas abaixam, cristais de gelo se formam nas células de seu organismo, de forma que o animal pode sofrer danos irreversíveis e até morrer. No entanto, peixes árticos, mesmo sem poder gerar calor pro seu próprio corpo, como focas e outros mamíferos marinhos que vivem nas mesmas águas congelantes fazem, parecem prosperar.
A maneira pela qual eles conseguem fazer isso intrigou os cientistas por muito tempo. Mas, nos últimos anos, uma proteína anticongelante foi descoberta no seu sangue, que impede a formação de cristais de gelo. Como esta proteína funciona, no entanto, só foi desvendado há três anos em uma pesquisa realizada pela Volkswagen (sim, o fabricante de carros). A proteína impede a formação de gelo nas moléculas em seu entorno, permitindo assim que as células continuem o seu ciclo de vida. As moléculas de água, que normalmente exibem um movimento de dança, são desaceleradas pela proteína, o que dificulta a formação e quebra de ligações que permitem a criação de gelo.

9- Autocongelamento para sobrevivência 
Enquanto peixes árticos evitam o congelamento, outros animais são projetados justamente
para congelar, como uma medida de sobreviver à estação fria. Várias espécies de sapos e tartarugas praticamente congelam durante o inverno – pode-se realmente quebrar uma janela jogando um congelado, mas vivo, sapo contra ela. Esses animais, então, milagrosamente descongelam de volta à vida durante a primavera.
Esta forma notável de sobrevivência ao inverno é explicada pelo fato da ureia e glucose (que vem a partir da transformação do glicogênio no fígado, que ocorre antes dos animais congelarem) limitarem a quantidade de gelo e reduzirem o encolhimento osmótico das células, o que, de outra forma, poderia matar os bichos. Em outras palavras, açúcar permite que os animais sobrevivam. Existe, no entanto, um limite para a sua resistência: embora pareçam rocha quando congelados, a sobrevivência destes animais pode ser comprometida se mais de 65% da água nos seus organismos congelar.

8- Calor químico
Nós ainda estamos no reino dos animais de sangue frio. Geralmente, quanto menor um objeto é, mais difícil é manter seu calor. Além disso, sabemos que os animais de sangue frio são geralmente bastante letárgicos e capazes de apenas algumas “rajadas” de energia. No entanto, os insetos fogem desse comum e são muito ativos.
Eles conseguem isso através da geração de calor no corpo por meios químicos e mecânicos, geralmente a partir de movimento muscular rápido e constante. Podemos traçar um paralelo entre insetos e aquecimento de um motor diesel no inverno antes de iniciá-lo. Eles fazem isso não apenas para criar a energia necessária para manter o voo, mas também para a proteção contra o frio do inverno – como as abelhas se reunindo e “tremendo”, a fim de evitar o congelamento.

7- Enquistamento
Os protozoários, bactérias e esporos, bem como alguns nematódeos, fazem enquistamento
(entram num estado de animação suspensa, separados do mundo exterior por uma parede celular sólida) para suportar condições hostis por longos períodos de tempo. Muito longos períodos de tempo. Na verdade, é por isso que enquistamento é uma das realizações mais notáveis do mundo natural: os cientistas conseguiram trazer de volta à vida bactérias e esporos de milhões de anos de idade, o mais velho dos quais com aproximadamente 250 milhões de anos (sim, mais velho do que os dinossauros).

6- Radiadores naturais


Manter-se fresco é um desafio em áreas tropicais, especialmente quando os animais são maiores ou mais enérgicos. Radiadores naturais são uma maneira eficiente de reduzir a temperatura do corpo: por exemplo, as orelhas do elefante e do coelho são cheias de vasos sanguíneos, ajudando o animal a resfriar seu corpo no calor. Os coelhos que vivem em áreas do Ártico têm as orelhas menores, como mamutes tinham, a fim de proteger-se do frio.




5-Megatermia
Ser muito grande pode ser uma desvantagem para as criaturas que vivem em áreas tropicais, pois elas constantemente precisam diminuir a temperatura do corpo. Em águas
frias, no entanto, grandes criaturas de sangue frio podem prosperar e ser bastante enérgicas. O requisito para isso é o tamanho: megatermia é a capacidade de gerar calor devido a massa corporal total, um fenômeno encontrado na tartaruga-de-couro (a maior tartaruga do mundo) ou em grandes tubarões, como o grande tubarão branco. A tartaruga-de-couro é o réptil mais rápido da Terra, capaz de atingir velocidades de até 30 km/h em rajadas curtas.



4- Sangue oxigenado
Para operar em ambientes extremos, alguns animais evoluíram diferentes tipos de composição do sangue, como a baleia cachalote e o ganso-de-cabeça-listrada da Ásia. Ambas as espécies têm uma incrível capacidade de armazenar muito mais oxigênio em suas células do sangue do que outros animais. Eles precisam disso por razões similares: para sobreviver em ambientes com pouco oxigênio. A cachalote precisa prender a respiração por muito tempo devido ao fato de que submerge a grandes profundidades em busca de comida, enquanto os gansos precisam manter um voo enérgico sobre o Himalaia, sendo que naquelas altitudes o ar é bastante pobre em oxigênio.



3- Adaptações respiratórias
Em áreas tropicais e equatoriais, a alternância das estações pode ser “incômoda” para
muitos animais. A estação das chuvas pode significar inundações frequentes em que muitos animais terrestres perdem a vida, enquanto a estação seca significa falta de água, o que, naturalmente, é ruim para todos. Entre os animais para os quais a natureza tem feito grandes esforços para garantir a sua sobrevivência estão os peixes que “respiram”. Dipnoicos, os peixes pulmonados, têm um saco de muco para proteger-se através da seca. Já algumas espécies de bagres e enguias não só respiram ar, mas também viajam por terra entre poças de água. Estes peixes conseguem tirar o oxigênio do ar não por meio de pulmões ou brânquias, mas através do uso de uma área especializada de seus intestinos.


2- Fontes infernais e sua vida rica 
Desde sua descoberta, as fontes hidrotermais têm intrigado muitos cientistas por causa de sua vida submarina. A temperatura das águas que cercam estas aberturas excedem o ponto de ebulição, e a enorme pressão dessas profundezas impede quaisquer bolhas de aparecer. Jatos de sulfureto de hidrogênio são constantemente lançados das aberturas, uma substância altamente tóxica para a maioria das formas de vida.
No entanto, essas aberturas infernais são muitas vezes cercadas por colônias de várias espécies selvagens, a maioria das quais, obviamente, prospera em um mundo tóxico, sem sol. Essas criaturas têm conseguido lidar com a falta de luz solar (que sabemos que é uma parte vital para a maioria dos seres vivos, uma vez que provoca a síntese de vitamina D) e com temperaturas absurdas. Do ponto de vista evolutivo, essas criaturas são bem simples. Os cientistas agora tentam descobrir se essas aberturas foram os ambientes onde a vida primeiro surgiu, cerca de 3,5 bilhões de anos atrás.

1-  Colonização desafiadora

Uma espécie de papagaio nativa da Nicarágua (Aratinga holochlora) faz ninhos na cratera do
vulcão Masaya. A cratera constantemente solta gases sulfurosos bastante letais. Como estes papagaios conseguem viver em um ambiente que mataria seres humanos e outros animais em questão de minutos ainda é um mistério para os cientistas, e prova que a Mãe Natureza, em sua determinação de vencer, não se deixa intimidar com muita facilidade. Considerando que a fauna que vive perto de aberturas tóxicas em águas profundas teve milhões de anos de evolução para se adaptar a viver ali, os papagaios da cratera do vulcão Masaya adotaram este estilo de vida só “recentemente”. Ao estudar essas espécies ousadas, o homem pode alcançar uma melhor compreensão de como essa maravilha do universo – a evolução – ocorre.
Hormônios Vegetais

Os fitormônios, como também são chamados os hormônios vegetais, são substâncias orgânicas atuantes nos diferentes órgãos das plantas: raiz, caule, folhas, flores e frutos, responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do vegetal. 

Os hormônios são sintetizados em pequenas frações, com função direcionada a locais específicos. A produção hormonal pode, conforme a espécie vegetal, obedecer indiretamente os fatores climáticos, sendo observável à medida que sucedem as estações sazonais do ano: primavera, verão, outono e inverno.
Fatores como: intensidade luminosa, temperatura, umidade e concentração de gases, influenciam na formação e amadurecimento dos frutos, abscisão foliar (queda das folhas), floração e crescimento do caule e da raiz por alongamento celular. 

Entre as categorias de hormônios vegetais, relacionados à divisão celular, crescimento e diferenciação, destaca-se: As auxinas, giberelinas, etileno, ácido abscísico e citocininas.

Segue abaixo a descrição dos principais hormônios vegetais com suas funções, local de produção e transporte: 

Auxinas → Responsáveis pelos tropismos (foto e geotropismo), desenvolvimento dos frutos, alongamento celular radicular e caulinar. Esse fitormônio é produzido no meristema apical do caule, primórdios foliares, flores, frutos e sementes. Transportado pela extensão do vegetal através dos vasos xilema e floema. 


Etileno → sua concentração realiza o amadurecimento dos frutos e indução da abscisão foliar. Esse gás é produzido em diversos locais da planta, difundindo-se entre as células. 
Árvores com abscisão foliar.
Citocianinas Hormônio que retarda o envelhecimento das plantas, estimula as divisões celulares e desenvolvimento das gemas laterais. É produzido nas raízes e transportado para a planta através do xilema. 
Giberelinas Atua na floração, promove a germinação, desenvolvimento dos frutos. É sintetizado no meristema de sementes e frutos, transportado pelo xilema. 
Ácido abscísicoProvoca indução do fechamento dos estômatos, envelhecimento de folhas, dormência de sementes e gemas, inibe o crescimento das plantas. Sua produção ocorre em diversos órgãos da planta: caule, folhas e extremidade da raiz (a coifa). A difusão desse hormônio ocorre através dos vasos condutores de seiva.

Fica a dica:"Como Amadurecer Frutas Rapidamente"


Quem dá a dica é o Chef Ryan HUGHES, Chef Executivo de um dos melhores restaurantes dos EUA, o Lee Circle, do Hotel Cirque de Nova Orleans. Ele diz que usa maçãs para amadurecer outras frutas, especialmente quando precisa de abacates ou bananas maduras. Essa técnica é simples e ótima para usar em casa. O processo de amadurecimento chega a ser duas vezes mais rápido. Acompanhe os passos seguintes.

Primeiro Passo: Coloque a fruta que você deseja amadurecer em um saco de papel com uma ou duas maçãs. As frutas, especialmente as maçãs, liberam gás etileno enquanto amadurecem, e a exposição a esse gás acelera o amadurecimento das outras frutas.
Segundo Passo: Deixe o saco sobre a pia durante a noite. Em um curto período de tempo, normalmente de um dia para o outro, sua fruta terá amadurecido.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Nem todas as aves são pássaros...

Muitas pessoas acreditam que todas as aves sejam pássaros, mas isso está muito errado, pois todos os pássaros são aves, mas nem todas as aves são pássaros!
As aves são animais vertebrados e endotérmicos (conseguem manter a temperatura do corpo constante), que possuem os membros anteriores transformados em asas. Atualmente são conhecidas inúmeras espécies de aves, e todas elas são classificadas em ordens. 
 Todos os animais de uma classe que possuem características semelhantes são reunidos em um grupo, e a esse grupo damos o nome de ordem. No caso das aves, por exemplo, papagaios, araras, periquitos, maritacas, cacatuas, etc., fazem parte da mesma ordem, ordem Psittaciformes, pois todos eles apresentam características semelhantes, como cabeça larga, pés curtos, bico curvo e muito resistente, etc.

As araras e periquitos fazem parte da família Psitacidae.

Já as aves que fazem parte da ordem Passeriforme, muito conhecidas como passarinhos ou aves canoras (aves que cantam), reúnem mais da metade de todas as espécies de aves. Nessa família estão reunidas as aves de tamanho pequeno e médio, cujo tamanho do bico varia de acordo com o tipo de alimentação. Todas as aves reunidas na ordem Passeriforme têm o canto melodioso; e somente elas podem ser chamadas de pássaros.


As aves que fazem parte da família Passeriforme são pequenas e possuem o canto melodioso
Cada ave faz parte de uma ordem diferente, por isso não podemos dizer que todas as aves são pássaros.